sexta-feira, 28 de agosto de 2009

O fotômetro - Aula 1




Será que temos em comum a luz? Uma vez ouvi, que um arquiteto deve sempre levar em consideração a luz para conceber um projeto, a natureza. Quando fotografamos um filme também temos que levar em consideração a luz, ela é uma pela manhã e outra depois das 15 horas, é uma em julho e outra em dezembro, no hemisfério norte é diferente do sul e influencia na temperatura da cor e na sensibilidade da película.
Quando surgiu o cinema os homens ficavam atônitos acreditavam que os corpos estavam fragmentados, A necessidade do homem de abrigo veio há muito tempo, antes de quase tudo no mundo, o homem também constrói a imagem há muito tempo, mas nunca imaginará ela em movimento.
Resolvi andar, em lugares que gostaria de estar com você. Para entender melhor a luz, engraçado logo eu questionando a poesia será que perdi a crença nela, na sua função, como você, que não acredita em prédios e edifícios que são nada mais que bonitos.
Uso o cinto de segurança, ainda almoço rápido, às vezes como abacaxi com sal, a publicidade e o cinema todo dia na balança. O lago me abraça e quando virei a cabeça para respirar, a luz de novo, agora quase me cegando, pensei em o que você construiria ali naquele local, com aquela luz, que levasse em consideração a eficiência da iluminação natural, a funcionalidade e quem sabe fizesse justiça. Lembra?

Legenda das fotos:

1. Igreja da metropolitana uma das primeiras construções dos candangos para instalarem-se no planalto para construção da capital, não sei se eles levaram em consideração a luz. Conclusão: A tarde eu volto pra ver como é a luz lá dentro, locação pro meu ultimo roteiro.

2. Sacando a luz e escolhendo a locação, para cena de perseguição de carro. Local: Setor de Chácaras do Núcleo Bandeirante. Conclusão: a luz só é boa pela manhã, pelo menos em agosto.