domingo, 6 de junho de 2010

SÓ EU

Caminho sozinho e preparo a terra para receber as roseiras vermelhas, e as amarelas também. Enquanto na tempestade que são meus pensamentos, locomovo-me sem dificuldade alguma, só entristeço quando olho pra traz e vejo os que congelaram ao tentar me acompanhar.



O Jardim estava em rosa ao por do Sol
Deixando por tudo uma presença de água
Tudo limpo que nem toada de flauta
A gente se quisesse beijava o chão sem formiga
A boca roçava mesmo na paisagem de cristal
As sombras se agarravam nos folhedos das arvores.
Tinhas um sossego tão antigo no jardim
Uma fresta tão de mão lavada com limão
Que desejei
Mulher não desejei não
Desejei, se eu tivesse ao meu lado ai passeando
Suponhamos... Lênin, Carlos Prestes, Ghandi, um desses.
Na doçura da manhã quase acabada.
Eu lhes falava cordialmente, se abanque um mucadinho.
Coisa assim
Que colocasse um disfarce de festa nos pensamentos dessas tempestades de homens.

3 comentários:

  1. Oi Gil! Que bom te ver postar novamente!
    Gostei da dica, das palavras.. Vou dar uma pesquisada.

    Beijo grande!
    Saudade de tuas palavras!
    Bjão do mano tbm!

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  2. GIL! vc sabe que eu admiro muito o seu trabalho, que és excelente em tudo aquilo que faz, inclusive nesta postagem, admirável! grande abraço

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  3. "Uma fresta tão de mão lavada com limão
    Que desejei
    Mulher não desejei não
    Desejei, se eu tivesse ao meu lado ai passeando
    Suponhamos... Lênin, Carlos Prestes, Ghandi, um desses"
    me identifiquei! hahaha! que lindo, moço

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