Não escolhemos as pessoas que entram na nossa vida. Elas
simplesmente passam a fazer parte. De repente já não sabemos mas viver sem elas,
e não sabemos como vivemos tanto tempo sem elas.
Uma menina me disse que a felicidade era subjetiva. Essa
mesma menina me deu a mão no escuro, e seu beijo suave me acalmou. Sinto
vontade de ser menos critico e de voltar para casa. Como ela diria: “Vamos
levantar, e bola pra frente”. Essa menina tinha tudo para partir meu coração,
mas com os dedos enfiados nas nuvens, mostrou-me que até o Sol perde, dançou
enlaçada em mim e experimentei a entrega, encontrei sentido onde antes nada
enxergava, porque o vazio fazia-lhe sentido, como quase tudo no mundo. Conduziu-me
aos corais de marfim beijando meus cabelos. Quando quis estar somente com a
companhia de estrelas afogadas, ela me ofereceu em troca uma de suas conchas de
sal, por o tempo que se dissolva ou trinta e oito segundos de boca livre nas
suas costas.
Às vezes é menina, ainda não me acostumei com seus carinhos,
ela não acredita que o meu desejo de estar dentro, não é maior do que o meu
desejo de estar dentro de seus olhos. Há horas que sinto que o Mar está perto e
a maresia está a flutuar em partículas no vento, como miragem do olfato.
Como eu havia dito. Um dia ela me deu a mão no escuro, e eu
também lhe dei a mão. Enfim já não sabíamos quem conduzia quem, e mesmo assim
encontramos a saída.
Realmente as pessoas entram em nossas vidas e nem sabem a transformação ou mudança que fazem.
ResponderExcluirBeijos Gil!
Bom resto de semana! :D
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ResponderExcluirA vida é um bonde de passagem.
ResponderExcluirAs pessoas estão neste bonde.
Muitas vezes temos que descer.
Outras tomar outro caminho.
SYP ARAGAO Poeta/Hippie/DJ
Veja em: http://recheioparamente.blogspot.com/