
E as musicas, livros livres e filmes dedicados a tudo que foi. Todas as tardes de sol e as noites de lua, o que chegou depois, o que chegou sem consistência. Chegou marcado por um passado trágico e um sorriso frágil de fracasso percebido, de medo da vida, sem misturas sabias. Sozinho e pálido, meio as verdes sólidas que perfumou o caminho. Rápido saltou no meio dos ventos cantadores de estórias, que esperavam chuva quente pra molhar o chão torrado rachado. Que escorrega cria lama faz fama no centro no canto, escondido, criando calos, um pouco calado, sorrindo de lado, temendo o fracasso. E a solidão do parto de puta, no centro no canto do quarto, de um lugar cansado, com pássaros que comem ratos e esperam fatos isolados, sombreados pelo tempo das rochas que já foram água, que correm veias matas tortas, sem compromisso, pouco submisso, sujo, ferrado, listrado atacando o peixe que pensa que nem serpente, consumindo o grão do fim do ano, sem pensar no fim do seu encanto. No meio no centro no canto de um pedaço escuro do Sol.
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ResponderExcluirCertas manifestações cabe ao apreciador apenas dialogar com o silencio..um acento que seja, apenas deturparia o caminho a percorrer, já prosposto pelo artista. Silencio.
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