Quero fazer uma confissão esta noite
porque a noite e a rua foram jantar juntas.
Quero dizer que amo uma mulher
cujo corpo não me dá
o seu calor esta noite,
cuja ausência é um ronsel laranja.
Quero dançar com minha sombra
para que o seu rumor chegue até ela
e ela saiba que eu lhe dou a noite,
toda senhora.
Quero escrever coisas que não se esvaeçam
com o sol,
que a chuva as faça flores
que cheirem a ela.
Quero que as minhas mãos voem,
voem em silêncio
onde ela guarda os seus sonhos...
sonhos que me pertencem
porque eu lhe pertenço.
Quero que ela fique, fique sempre,
quero ser a sua voz
quero ser o seu sorriso verde,
quero ser a sua chuva no cabelo,
quero amá-la mais do que ninguém
ama ninguém.
Quero dizer-lhe, aqui e agora, que a amo
com a minha voz baixa,
com o meu ar de outono lento,
com o meu sabor de beijos possíveis.
Quero que os pássaros sejam
os meus mensageiros de saudade.
Quero que o mundo comece quando ela vir.
Quero sonhar acordado com o seu tato entre as
minhas mãos
a percorrer ela em silêncio o meu peito
e acordar com ela junto de mim,
calada e doce.
Quero só eu dizer-lhe sentimentos
que aceleram o coração,
o seu coração apaixonado,
eu gosto da sua timidez.
Quero nadar na sua boca sem horizontes.
Quero os versos todos do planeta
a falarem dela,
versos curtos de violetas, versos firmes de cravos, versos perfumados de rosas. Quero suster os seus pés no ar
e trazer ao seu peito gaivotas fiéis
que sempre deixam pegadas na praia.
Quero ser eu no seu corpo da alva ao sol-pôr, de lua a lua de eternidade a eternidade.
Quero amá-la até o meu último alento.
porque a noite e a rua foram jantar juntas.
Quero dizer que amo uma mulher
cujo corpo não me dá
o seu calor esta noite,
cuja ausência é um ronsel laranja.
Quero dançar com minha sombra
para que o seu rumor chegue até ela
e ela saiba que eu lhe dou a noite,
toda senhora.
Quero escrever coisas que não se esvaeçam
com o sol,
que a chuva as faça flores
que cheirem a ela.
Quero que as minhas mãos voem,
voem em silêncio
onde ela guarda os seus sonhos...
sonhos que me pertencem
porque eu lhe pertenço.
Quero que ela fique, fique sempre,
quero ser a sua voz
quero ser o seu sorriso verde,
quero ser a sua chuva no cabelo,
quero amá-la mais do que ninguém
ama ninguém.
Quero dizer-lhe, aqui e agora, que a amo
com a minha voz baixa,
com o meu ar de outono lento,
com o meu sabor de beijos possíveis.
Quero que os pássaros sejam
os meus mensageiros de saudade.
Quero que o mundo comece quando ela vir.
Quero sonhar acordado com o seu tato entre as
minhas mãos
a percorrer ela em silêncio o meu peito
e acordar com ela junto de mim,
calada e doce.
Quero só eu dizer-lhe sentimentos
que aceleram o coração,
o seu coração apaixonado,
eu gosto da sua timidez.
Quero nadar na sua boca sem horizontes.
Quero os versos todos do planeta
a falarem dela,
versos curtos de violetas, versos firmes de cravos, versos perfumados de rosas. Quero suster os seus pés no ar
e trazer ao seu peito gaivotas fiéis
que sempre deixam pegadas na praia.
Quero ser eu no seu corpo da alva ao sol-pôr, de lua a lua de eternidade a eternidade.
Quero amá-la até o meu último alento.
Começando a mastigar...
ResponderExcluirPeerfeita postageem, rs
ResponderExcluirme renova sempre que leio
abraço GIL
Muito bela a postagem. Parabéns! Se inspirou em alguem?
ResponderExcluirEsse texto ai é uma parodia a partir de um texto de um autor desconhecido, nunca descobri quem escreveu o original... Mas minha adaptação é inspirada na idéia do amor. O ideal de um amor que é quase como o alimento indispensável,isso me encanta. Agora sempre tem alguém, mas já não estamos, mas juntos, coisas da vida.
ResponderExcluirUau! Adorei sua adaptação (apesar de não conhecer o original)! Posso postar no meu blog de poesias?
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBem interessante essa adaptação.Gosto muito de textos que trabalha o amor. Considero uma perfeita inspiração.Um dos fatos que observo que na maioria dos texto que escrevemos era como se fosse um pouco do que vivemos estivesse nele, literalmente adoro arte... Parabéns...
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